.

26 junho 2017

[Série] 13 Reaons Why

Titulo: 13 Reaons Why
1°Temporada: 13 Episódios  
Gênero:Drama / Ficção / Literatura Estrangeira / Suspense e Mistério

Sinopse:Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra na porta de casa um misterioso pacote com seu nome. Dentro, ele descobre várias fitas cassetes. O garoto ouve as gravações e se dá conta de que elas foram feitas por Hannah Baker, uma colega de classe e antiga paquera, que cometeu suicídio duas semanas atrás. Nas fitas, Hannah explica que existem treze motivos que a levaram à decisão de se matar. Clay é um desses motivos. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento.



13 Reasons Why conta a história do adolescente Clay Jensen, que ao voltar um dia da escola, encontra na porta de sua casa um misterioso pacote com seu nome. Dentro, ele descobre várias fitas cassetes. Quando ouve as gravações, Clay se dá conta de que elas foram feitas por Hannah Baker, sua colega de classe que cometeu suicídio duas semanas antes. Nas fitas, Hannah explica que existem treze motivos que a levaram à decisão de se matar; pior ainda, Clay descobre que é ele mesmo um desses motivos.
A série, cuja produção é da cantora Selena Gomez, se baseia no romance homônimo do escritor Jay Asher publicado em 2007, que alcançou o primeiro lugar no New York Times Bestseller em julho de 2011. No Brasil, o livro foi lançado pela Ática. A produção conta ainda com as direções de Tom McCarthy (Spotlight: Segredos Revelados), Gregg Araki (Mistérios da Carne), Carl Franklin (The Leftovers) e Jessica Yu (American Crime Story); esta última, responsável pelos melhores episódios. 

Demorei para assistir a essa série por várias razões; uma delas se chama Jason Momoa (YYY), que estava em outra série. Outra, foi porque achei que 13 Reasons seria uma chatice enorme. Entre o primeiro e o segundo episódio, passaram-se muitos dias. E quando voltei a assistir, a coisa não melhorou. Com capítulos com mais de 40 minutos que não rendem e parecem durar mais de três horas, tudo é muito moroso até o episódio 6, que então vai bem até o episódio 9. Daí a história volta a ralentar até o episódio 12 e, finalmente 13, que termina do pior jeito possível. Senti raiva desse ritmo e pausei várias vezes para comer e fazer tudo o que, teoricamente, não se faz quando se assiste a uma série.
A produção trata do velho mote americano sobre o ensino médio, onde a novata feia ou diferentona não se encaixa entre os populares da escola, que geralmente estão entre os atletas e as cheerleaders , que daí conhece um cara mais sensível que até gosta dela e ela até gosta dele, mas como quer se encaixar, acaba ficando com o atleta popular babaca que vai ferrar com a vida dela. Praticamente um produto da cultura americana, genuíno orgulho nacional - e que deve ser um perrengue, porque eles só falam disso -, a conclusão desta história depende de quem conta, embora nunca tenha havido muita variação. Neste sentido os filmes dos anos 80 são mais legais porque são despretensiosos e até escrachados. Bons exemplos são Gatinhas e GatõesA Garota de Rosa ShockingAlguém Muito EspecialNamorada de AluguelAdmiradora SecretaClube dos 5Te Pego Lá Fora etc. Nestes filmes já existe o tom do que é errado, do bullying e da vingança; porém depois de Columbine e Efefante, de Gus Van Sant, que cutucou e torceu a ferida numa competência que só um grande cineasta alcança, a coisa começou a ser vista de outra forma.

Há muito tempo que tudo é politicamente incorreto e quem se opõe a isso batizou todo o resto de “mimimi”. É nesse encontro que 13 Reasons acontece, falando clara e abertamente de violência e das questões que permeiam todo adolescente, como a necessidade de aceitação – que pode perdurar na vida adulta –, a experimentações da sexualidade e sim, de uma imaturidade emocional que pode levar ao suicídio.
Como produção a série tem seus furos. Começa pela paleta marrom-azulada da moda. Embora a abertura com o desenho das fitas seja muito legal, as fitas não se justificam. Hannah cria uma dificuldade para os destinatários das gravações que faz parte do sadismo de deixar a culpa para quem fica. Ela está, sim, se vingando e isto fica ainda mais claro na fita de Clay, onde ela o faz se sentir culpado e, na última fita, onde ela arma para o conselheiro falhar; pois embora ele seja muito ruim no que faz, Hannah precisa dessa confirmação da falha para seguir com seu plano. Se o bilhete suicida (porque a série é um longo bilhete suicida) dela fosse escrito ou entregue pela internet, o efeito que ela quis causar ficaria diluído; mas parece que o verdadeiro terror é fazer uma geração I-Phone escutar fita cassete num aparelho que não sabem o nome, nem como usar.

Embora surta efeito e “prospere”, podia acontecer muito bem de ninguém ouvir ou ouvir e nem ligar, já que ninguém se importava com ela. Não existe um estímulo convincente para essa galera fazer qualquer coisa em relação a esta história, mesmo que seja por autopreservação.
Ainda em relação às fitas, embora haja um jogo bom com Clay Jensen, sobre seu número de fato na lista, por que ele não ouve tudo de uma vez? Eu me perguntei isso de cara; a série perguntou no segundo episódio e a resposta foi que ele achava difícil, que ficava vendo Hannah em todos os lugares. À parte que deve ficar claro, que ele alucina, é uma justificativa pobre, que não é coberta pela paixão, porque não acelera nada na história nem quando a coisa fica feia. No fim é só para fazer durar 13 capítulos um suspense interminável que se resolveria em 6 capítulos. Como disse um amigo, quando termina a série você tem a sensação de ter assistido a 13 Reasons Why.
Embora você também corra o risco de achar a Courtney uma manipuladora filha da mãe, tanto ela quanto os demais nomes da lista são praticamente sem nuances, sem construção de personagem, além de apresentarem argumentos pífios para suas ações. Embates ficam pelo meio do caminho e as justificativas de tudo nesta série são inverossímeis demais, até para adolescentes acreditarem.

A transição das cenas e os flashbacks são manjados e embora a maior parte das coisas que tenham me chamado a atenção no primeiro episódio, foi sendo trabalhada no decorrer da trama, eu não entendi o fato de Clay passar a assinar um relatório de frequência que data de outubro de 2017, que não tem a ver com o período escolar e que ficou por isso mesmo até o fim. Porém o que fez a série perder a força de vez, foi o final “para cima”. Os produtores justificaram como uma mensagem a se passar, de que pequenas mudanças nas atitudes fazem maravilhas. Concordo; mas não funciona. Parece resquício do manual que surgiu há décadas de que obrigatoriamente todas as produções devem terminar “para cima”, porque “para baixo” não dá lucro. A força desta série reside justamente no “para baixo”, na ausência de alívios cômicos e, abrir mão disso, foi abrir mão da crueldade que se buscou retratar desde o início; haja vista as cenas de estupro e do suicídio que beiram o intragável.

Algo bom na trama é o elenco, que com uma ou outra discrepância, leva a história; a química entre os protagonistas é ótima. Outro ponto alto é a trilha sonora. Logo de cara ouvimos Joy Division, uma escolha impactante, que infelizmente volta a perder força diante da explicação pobre desta escolha no episódio sobre o Dia das Bruxas; o mesmo vale para a escolha do nome Clay (argila) para o protagonista. Claro que a trilha ainda tem The Cure e a própria Selena Gomez, mas o incômodo geral para os críticos foi a escolha de “My Hey, Hey (Out Of The Blue)”, de Neil Young, no episódio do suicídio, uma vez que esta música foi citada na carta suicida do músico Kurt Cobain.
Outra coisa boa da série e que há de se ficar atento, é o relacionamento dos pais destes jovens. Eles ficam com o trabalho mais difícil da trama e do que seria aquelas vidas, porém a pressão causada pela tragédia pode fazer com que eles sejam vistos como chatos, como costuma ver todo filho que se preze. Kate Walsh é uma escolha belíssima para o papel de mãe de Hannah, numa atuação silenciosa que é ensurdecedora.

Tratar estes temas de forma nova, de forma séria também é uma novidade relativa para os americanos, para as produções em geral. Parece que estamos todos tateando neste assunto e, por isso mesmo, toda tentativa é válida. Como produção existe uma sutileza que incomoda no filme As Virgens Suicidas que merece ser vista. E como objeto de vingança, acho Carrie, a Estranha, bem mais honesto. No entanto, a série parece funcionar com o público a que se destina.


O bullying, o machismo, as dificuldades dos jovens, seus sofrimentos e a maneira como suas mentes funcionam, continuam os mesmos em certa medida; entretanto a disseminação disso, hoje tem outra cara. As redes sociais ultrapassam barreiras estranhas, que remontam a Black Mirror, mas que acontecem aqui no Brasil, dentro e fora de casa, em coisas que se você parar para pensar, vai descobrir que aconteceram com você; em coisas que se eu parar para contar, você vai descobrir que aconteceram comigo; em coisas como o estupro da garota carioca por 30 caras e o caso da estudante que foi estuprada dentro da Universidade, delatou os agressores, que levaram apenas uma advertência e mantiveram seus diplomas, enquanto ela, cansada após quatro anos de luta por justiça e sofrendo chacotas, acabou se matando, o que me fez chorar profundamente, quando soube desta história. Se você der uma busca no Google, vai se assustar com a quantidade de notícias, já desse ano, já desse mês...
Existem ainda outras preocupações sobre a série; um deles é a visão distorcida de justiça. Numa cena em que todo o mundo atira uma pedra na janela de Tyler, há uma alusão à passagem de Jesus e da mulher adúltera, que só atire a primeira pedra aquele que não tiver pecado. Todos vão embora e a mulher é perdoada. No caso de Tyler todos atiram a pedra; todos que foram tão responsáveis por atos horríveis quanto ele, que passa então a esperar pela próxima pedra. As pessoas estão mais perversas hoje porque o alcance da perversidade mudou. Por isso mesmo, especialistas afirmam que adolescentes deprimidos podem achar muito legal se vingar, entre outras coisas. Embora dar o troco deixe você momentaneamente feliz, é complicado passar esse tipo de resolução.

Outra preocupação levantada por especialistas é que a série contraria todas as normas estipuladas pela OMS para a prevenção de suicídio, quando romantiza seu ato, mostra-o como uma resposta aceitável às dificuldades e mostra ainda o método, local e detalhes da pessoa que faleceu. Você pode até achar besteira, argumentar que é uma obra de ficção, mas suicídio é assunto sério.
O suicídio está entre as principais causas de morte na adolescência, competindo com acidentes causados por veículos e arma de fogo. Há sinais preocupantes de que as taxas de suicídios de jovens estão crescendo no mundo e no Brasil e por aqui nunca houve uma campanha de prevenção. Muitos profissionais de saúde estão recomendando que a série não seja assistida, uma vez que ela tem potencial para influenciar negativamente pessoas que já estão emocionalmente fragilizadas. E embora a série não aborde isso, o suicido está ligado diretamente com transtorno mental, outro tabu que merece discussão e esclarecimento. Apesar da série também retratar como ineficaz, o que realmente faz diferença é buscar ajuda profissional ao invés de buscar culpados, isto sim, um ato doloroso e improdutivo, que pode equivaler à narrativa de um crime.

13 Reasons ainda oferece o “risco” de uma continuação. Assim como a série Westworld, não há necessidade, porque a narrativa foi encerrada em si; mas como sequências dão dinheiro, sempre existe uma rebarba possível de continuação. A última fala de Clay, “As coisas precisam melhorar”, se encaixa um pouco nesta possibilidade, ainda que em si, seja uma fala coerente.
Apesar de tudo, se conseguirmos nos repensar como seres humanos, em vários sentidos, isso já valerá à pena. Se pudermos ajudar a quem sofre a ver que, sim, a vida é foda (desculpem a clareza da expressão), e todos nós temos vontade de desistir em algum ponto da jornada, mas que a gente continua porque ela vai além de uma fase dolorida, dos traumas e das pessoas que nos decepcionam, isso já valerá à pena. Se pudermos nos colocar mais a serviço do outro, estarmos disponíveis para ajudá-lo, bem mais do que julgá-lo ou linchá-lo, isso já valerá à pena. Porque no final, como já dizia Kevin Arnold, personagem de Anos Incríveis, uma das séries sobre adolescente mais icônica que já existiu, você não vai lembrar o nome de metade das pessoas que passou tanto tempo tentando impressionar. 

20 junho 2017

[No cinema com a Bia] [Resenha #76] Um Porto Seguro

 Titulo: Um Porto Seguro
Duração: 1h 55min
Gênero: Romance, Drama

Sinopse:Quando Katie, uma jovem misteriosa, aparece repentinamente na pequena cidade de Southport, na Carolina do Norte, questionamentos são levantados sobre seu passado. Linda, mas discreta, ela parece evitar laços pessoais formais até uma série de eventos levá-la a duas amizades distintas: uma com Alex, o viúvo com um coração maravilhoso e dois filhos pequenos, a outra com Jo, sua vizinha muito sincera. Apesar de ser reservada, Katie começa a baixar a guarda lentamente, criando raízes na cidadezinha e se tornando muito próxima de Alex e de sua família. No entanto, quando Katie começa a se apaixonar, ela se depara com o segredo obscuro que ainda a assombra e a amedronta... o passado que a deixou apavorada e a fez cruzar o país. Com o apoio de Jo, Katie percebe que deve escolher entre uma vida de segurança temporária e outra com recompensas mais arriscadas... E que, no momento mais sombrio, o amor é seu único refúgio.
Olá, meus leitores.
Hoje vim trazer resenha de um filme que assisti, mas ainda não li o livro por que sei que vou me desidratar. Eu sempre falo que não vou ler nem assistir nada do meu amado Nicholas Sparks, mas adianta? Não, não adianta por que eu gosto de me torturar (rsrs). Então vamos saber o que eu achei do filme “Um Porto Seguro”


 Um dia estava sem nada para fazer e resolvi dar uma olhada no que a Netflix tinha  a me oferecer logo de cara já me aparece os filmes do tio Nick, tentei ser forte, tentei resistir, mas quando percebi já tinha assistido 5 adaptações dele e já não tinha lágrimas para chorar, sério meu estoque acabou. Então pode ter certeza que terá resenha de pelo menos uns cinco filmes dele aqui no blog.




Em  Um Porto Seguro  temos a estória da Katie, que no inicio não entendemos bem é muito confuso ela simplesmente sai correndo de casa com a mão toda suja se sangue e vai para casa de uma mulher pedindo ajuda. Logo em seguida  ela já está em uma rodoviária indo para um lugar que nem ela sabe onde é. Ao mesmo tempo temos um policial atrás dela querendo a todo custo  acha-la.Kevin a persegue  tentando de todo modo prende-la, mas ninguém sabe o por que ele está tão  sedento.



O ônibus que Katie faz uma parada em uma cidade pacata, e ela desce para comprar algumas coisas  para comer, e então percebe que é ali naquela cidadezinha pequena que ela irá reconstruir sua vida. Ela é uma mulher muito calada, fechada e não é de muitos amigos, não no inicio do filme.



Então ela encontra uma casa muito isolada da cidade, perfeito para ela.  Um dia quando ela chega do trabalho que conseguiu se depara com uma mulher olhando pela janela de sua casa, ela assustou, mas logo em seguida a mulher se desculpou e com o passar dos dias elas acabaram virando amigas. Quando Ketie chegou à cidade foi atendida por uma menina que se chamava Lexie, um encanto de garota que já a encantou de primeira. Lexie é filha de Alex o dono do estabelecimento na qual Ketie compra as coisas para comer e reformar a casa.



Alex é viúvo é pai de dois filhos. Um homem que sempre faz  de tudo para que o seu filho mais velho compreenda e aceita o falecimento da mãe. Um dia Ketie estava precisando de tintas para  começar a dar um ar novo em sua casa e então ele resolveu ajuda-la. Eis que surge uma linda amizade que vai dando espaço a um lindo amor, porém nem tudo é perfeito. Nem tudo que você quer deixar para trás fica para trás, algumas coisas te seguem pelo resto da vida. Um romance recheado de surpresas e que com toda certeza irá fazer você repensar em muita coisa.


 Tio Nick, tem um dom em colocar a gente para pensar e lidar com alguns temas bem complicados, nesse filme temos relacionamento abusivo, perda, tentativa de homicídio  dentre outros temas, mas o que eu acho mais legal é que ele tenta trazer isso de uma forma mais natural possível em forma de alerta. Para mim o final me deu um tapa na cara, quem assistiu o filme e  viu a parte da carta que a esposa do Alex deixa para futura mulher dele, e quando você percebe quem é que você começa a ligar os fatos de muita coisa.



Como não li o livro não tenho muito que fazer comparação entre um e outro então deixo claro aqui, que o que estou dando opinião é apenas do filme. Os atores atuaram muito bem, a química deles era uma coisa mágica. A interpretação está maravilhosa eu não tenho nada do que reclamar. Os personagens secundários desse filme tem grande importância, quando digo grande é grande mesmo.


Quando a verdade toda desse mistério vem a tona começa o momento de apreensão no livro e gostei bastante desse jogada do Nick, foi literalmente uma jogada de mestre. Creio o quão maravilhoso deve ser a leitura desse livro. Fiquei apreensiva para os personagens, a cada corte de cena eu já ficava louca queria ir lá contar para eles o que está acontecendo.


A amiga de Katie era a  pessoa que mais a apoiava ainda mais quando o assunto era o Alex. Era aquele tipo que quando a Katie precisava ela estava lá, e quando a Katie resolve ir embora ela dá uma linda lição de moral nela que ela fica até sem palavras. O relacionamento de Katie e Alex não é bem visto pelo seu filho, pois ele acha que ela está tentando tomar o lugar de sua mãe na qual ele era muito apegado, mas é tão lindo vê a forma que Katie  o conquista  o mostrando que em momento algum ela quer tomar o lugar de sua mãe.



A trilha sonora está linda, as cenas, as paisagens que foram escolhidos também estão tudo ok. Não sou uma critica de cinema, apenas uma apreciadora de filmes.Essa estória vai ficar comigo por um bom tempo, pois fiquei maravilhada com a intensidade da estória, com o desenvolvimento dos personagens e o foco central. O final então eu nem preciso falar  é bem  Nicholas Sparks então preparem o lencinho por que o choro  é livre.




13 junho 2017

[Resenha #75] Obstinada

 Titulo: Obstinada
Autora: Sylvia Day
Editora: Universo dos Livros
Página:296

Sinopse:Londres, 1770. Debaixo de toda a seda e renda da sociedade londrina se encontra uma organização secreta de espiões de elite. Proteger a Coroa de seus inimigos é uma tarefa árdua, mas, para Marcus Ashford, proteger seu coração de uma obstinada paixão é um perigo ainda maior.
Como agente da Coroa, Marcus Ashford, o Conde de Westfield, já enfrentou inúmeros duelos de espada, foi atingido por dois tiros e se esquivou de mais disparos de canhão do que poderia contar. Porém, nada o excita mais do que o primitivo apetite sexual de sua ex-noiva, Elizabeth. Anos atrás, ela o preteriu pelo charmoso Lorde Hawthorne. Mas agora, Marcus deve defender a elegante viúva, e o fará ao mesmo tempo em que cuida de suas outras, mais carnais, necessidades, mostrando a ela até onde vai o real desejo de um homem.


Olá, meus queridos leitores. Ainda estou babando no layout novo do blog que deu muito trabalho, mas fiz com todo carinho para deixar o blog à coisa mais fofa do mundo. Hoje trouxe um livro que já estava há um tempo na minha estante e eu sempre namorava muito a capa, e para os amantes de romance de época senta que lá vem resenha de Obstinada da lacradora Sylvia Day.


O livro se passa em 1770 onde toda sociedade de Londres vivia completamente a base de títulos de nobreza. Marcus Asford, um homem bem sucedido da época um  mulherengo de mão cheia, e sabe muito bem os galanteios que tem. Do outro lado temos Elizabeth Hawthorne, uma linda mulher que tem um passado com Marcus, um passado que a seu ver não terminou nada bem, o quanto ela puder manter distancia de seus charmes ela manterá.


Depois de quatro longos anos eles estão frente a frente de novo. O tempo todo trocam farpas e ao mesmo tempo elogios, mas Marcus tem um serviço no qual Elizabeth não gosta. O Marido de Elizabeth havia falecido então ela esperou passar seu período de luto para voltar normalmente a sociedade. Marcus vendo ali então uma bela oportunidade de reconquistar sua amada, sim ele era um mulherengo, mas quando se tratava de Elizabeth suas defesas se abaixavam.



Eis então que Marcus que vai protegê-la, pois ela tem algo que algumas pessoas desejam muito, o diário onde seu falecido marido deixou vários códigos. Com isso ela tem que conviver com Marcus. Com o tempo ele vai ganhando a confiança dela, mas nem por isso ele deixa de fazer piadinhas e de seduzi-la. Ao mesmo tempo são teimosos e receosos. Um dia em um passeio eles foram atacados por alguns homens que tinha o objetivo de levar o diário embora a todo custo, porém nossa linda protagonista é dona de uma pontaria certeira deu um belo tiro que os afastaram deles, depois disso Marcus ficou com sangue no olho querendo encontrar quem havia os enviado para pegar o diário.

Marcus, assim como o irmão e o falecido marido de Elizabeth trabalham para uma agencia, eles fazem vários tipos de missões e sempre colocando a vida em risco, esse era o medo de Elizabeth ao se entregar novamente ao seu amado. Mesmo com esses quatro anos longe eles ainda sentem algo grandioso um pelo outro, e estão cada vez mais próximo de reatarem, mas nem tudo é tão fácil quanto parece quando a vida de alguém está em jogo. Um livro sedutor com uma pitada de aventura e recheado de surpresas.



Que livro é esse senhor? Como que eu não li esse livro antes? Esse livro estava na minha estante há mais ou menos um ano, em uma promoção ele saiu a 12,00 ele e mais quatro livros da série. Já sou fã da Sylvia Day e para quem acompanha o blog isso não é novidade, fico boba com a imaginação dessa mulher sério mesmo.  A marca registrada dessa autora é um bom hot, mas por incrível que pareça nesse livro o foco central é nos mistérios que giram em torno do diário e quem está atrás dele.

 A trama foi muito bem elaborada, o linguajar de época está maravilho nada muito complexo, e sim de uma maneira fluida, pois tem romances de época que você se vê perdido em meio da narrativa. A ambientação está maravilhosa, o livro se passa em Londres um lugar que sou louca para conhecer. A Sylvia mexe com a cabeça do leitor na riqueza nos detalhes, ela não é exagerada, mas ela gosta de deixar livre a imaginação do leitor para pensar da forma que ela   imaginou quando escreveu.

Marcus, que homão viu ele é o Gideon Cross da época, vi muitas pessoas também fazendo essa comparação, mas ele não tem trauma  nem nada, apenas um mal entendido com sua amada que ele não vê a hora de se resolver. Um homem que não mede esforços quando o assunto é a mulher que ele ama. Um cara bem resolvido, com um charme que vou te falar viu  ô lá em casa.. rsr   cativante e engraçado foi por isso que me dei tão bem com ele. Elizabeth, nossa moçinha que de moçinha não tem nada uma mulher porreta viu? Que mulher forte meu deus, coisa que não é tão comum em um romance de época, me identifiquei demais com ela.


Os personagens secundários aqui são de grande importância, pois eles que soltam algumas pistas para você ter uma noção de quem está atrás do diário, nesse livro temos muito daquele ditado “as aparências enganam”  não é Spoiler e nem estou falando de um personagem especifico por que esse livro é carregado de surpresas.



A diagramação do livro está maravilhosa, não tenho nada a reclamar a textura da capa lembra muito a da capa do 50 tons. A narrativa é feita em terceira pessoa, antes não curtia muito essa narrativa, mas estou aprendendo a aprecia-la, pois nesse livro deu total impacto com as cenas. As cenas quentes  estão no ponto certo para aqueles que gostam , mas é um livro que você pode muito bem ler pulando as cenas quentes que você irá entender muito bem. A cada gênero que a Sylvia escreve ela me surpreende mais, ela conseguiu fazer um enredo bem intrigante que te deixa curiosa a todo custo com o final. Já estou lendo o próximo livro que é de um dos persoganes citados nesse livro, e só tenho uma coisa a dizer, a Sylvia lacra muito.

11 junho 2017

[Resenha #74] O Acordo

Titulo: O Acordo
Autora: Elle Kennedy
Editora:Paralela
Páginas:360


Sinopse:Tocante, profundo, engraçado, sexy... ''O Acordo" é um romance que vai te encantar e surpreender a cada página.Hannah Wells finalmente encontrou alguém que a interessasse. Mas, embora seja autoconfiante em vários outros aspectos da vida, carrega nas costas uma bagagem e tanto quando o assunto é sexo e sedução. Não vai ter jeito: ela vai ter que sair da zona de conforto Mesmo que isso signifique dar aulas particulares para o infantil, irritante e convencido capitão do time de hóquei, em troca de um encontro de mentirinha.Tudo o que Garrett Graham quer é se formar para poder jogar hóquei profissional. Mas suas notas cada vez mais baixas estão ameaçando arruinar tudo aquilo pelo qual tanto se dedicou. Se ajudar uma garota linda e sarcástica a fazer ciúmes em outro cara puder garantir sua vaga no time, ele topa. Mas o que era apenas uma troca de favores entre dois opostos acaba se tornando uma amizade inesperada. Até que um beijo faz com que Hannah e Garret precisem repensar os termos de seu acordo
 Olá, meus leitores!
O blogs está de cara nova, e com muitas novidades !
Hoje vim trazer a resenha de um livro que já faz muito tempo que eu queria ler. A cada resenha desse livro que eu lia minha vontade só aumentava, então vamos saber o que eu achei do livro  O Acordo?

Hannah é uma menina muito focada em seus estudos, com um passado um pouco traumático ela não se faz de vitima por isso, muito pelo contrario tenta seguir a vida da maneira que da. Estudante de música, e muito talentosa por sinal  está mais do que dedicada há um musical que ocorrerá na faculdade e que quem for o vencedor ganhará uma bolsa de estudos.Ela precisa muito dessa bolsa, pois  ela precisa muito do dinheiro oferecido.Tudo seria mais fácil para Hannah se ela não tivesse optado por Cass para ser sua dupla. Cass se acha o rei da cocada, acha que manda e desmanda só por que canta muito bem. Em meio tantos acontecimentos estressantes Hannah se vê interessada pelo novo  garoto que entrou na escola e isso a deixa meio desfocada.

Garret é o famoso “Popular” da escola capitão do time de Hockey  e sendo filho da lenda dos gelos ele é um garoto muito requisitado na faculdade. Vive em festas, baladas e pega a mulher que ele quiser na hora que ele quiser, afinal ele é o Garret né? Só que uma coisa o deixa preocupado ele precisa de média em uma matéria se não poderá sair do time. Ele já não sabe a quem recorrer mais, até que esbarrou com uma menina e percebeu que ela tinha tirado total na matéria que ele precisava de nota, foi então que ele a tentou convencer a ajuda-la. No começo Hannah tentou  relutar e ele ficou até meio sem graça por perceber que seus encantos eram pareôs para ela, mas ele percebeu uma coisa e foi com isso que ele resolveu jogar.

“Acho que você não entendeu, Wellsy. Não quero uma ligação amorosa com você, Sei que você também não está afim. Se isso te deixa feliz, eu também não estou.”

Garret percebeu que Hannah estava interessada no novo garoto da faculdade, então propôs a ela que se ele fingisse está saindo com ela e logo o garoto repararia nela e seria bom para os dois. Hannah ficou pensativa, mas acabou deixando seu lado irracional falar mais alto, eis então que eles fecham O Acordo. Só que se eles pensaram que o acordo seria tão simples assim, eles estavam muito enganados.  Sem perceber eles vão perdendo a cabeça e se enfiando em um romance que eles sabem que nem deveria existir, mas será que eles vão seguir frente com o acordo? Será que Garret vai conseguir sua média? Será que Hannah vai conseguir então fisgar o novo garoto? Ou será que esse acordo renderá uma reviravolta nos conceitos de cada um?


Foi meu primeiro contato com a escrita da autora e tenho que confessar que gostei bastante. É um livro com um fim previsível, mas é aquele ditado  os meios justificam o fim, e é bem isso nesse livro por mais que temos um clichê a autora soube dosar o enredo para não ficar algo repetitivo e cansativo.

“As vezes as pessoas entram na sua vida e, de repente, você não sabe como foi capaz de viver sem elas antes.”

Hannah é uma menina encantadora, muitas vezes cabeça dura demais. O seu trauma foi muito bem elaborado pela autora confesso que não esperava por algo tão elaborado. Hannah não é aquele tipo de personagem que estamos acostumadas a vê que fica se remoendo pelo que já aconteceu ao contrario disso ela levantou a cabeça  e resolveu seguir em frente. Garret é um personagem que tem hora que não dá para compreender muito, mas ele sempre faz tudo pensando no bem de muitas pessoas. A relação do Garret com o pai foi algo que me surpreendeu você imagina uma coisa mais  é outra totalmente diferente. Ele é um personagem que quando você percebe já está apaixonada.

Os personagens secundários são de grande importância como, por exemplo, os meninos que moram com o Garret ( O próximo livro é do amigo do Garret) eles são tão bobos que nos fazem rir, e gostei muito da forma que a autora  colou o dialogo deles foi bem jovial e bem papo de homem. Temos também a amiga da Hannah dentre outros personagens que eu amei e outros que eu detestei.

 “-Como pude passar tanto tempo sem perceber você, caramba? Porque precisei vê uma porcaria de dez na sua prova para prestar atenção?”

A estória dos dois não é aquela coisa, bateu o olho apaixonou nada disso você consegue vê a construção do sentimento deles, e isso para mim foi mágico a autora conseguiu colocar em palavras o nascimento daquele sentimento e foi maravilhoso poder conferir isso. Para mim isso foi um ponto alto no enredo e um diferencial também.

A narração é feita entre os pontos de vista do Garret e da Hannah. Essa narração para mim é maravilhosa amo poder saber o que se passa na cabeça dos personagens. Sobre o enredo só tenho que parabenizar a autora mesmo com clichês ela soube me fazer suspirar e querer mais desse casal. m Não tenho muito o que opinar da diagramação, pois li em e-book. Para quem quer um New Adult, gostoso de ler para dar umas risadas e morrer de amores eu super indico esse.

05 junho 2017

[Resenha #73] THE HEART OF BETRAYAL

Titulo: The Heart Of Betrayal
Autora: Mary E. Pearson
Editora: DarkSide Books
Páginas: 402

Sinopse:Em The Heart of Betrayal — Crônicas de Amor e Ódio v.2, Lia e Rafe estão presos no reino barbárico de Venda e têm poucas chances de escapar. Desesperado para salvar a vida da princesa, Kaden revelou ao Vendan Komizar que Lia tem um dom poderoso, fazendo crescer o interesse do Komizar por ela.
Enquanto isso, as linhas de amor e ódio vão se definindo. Todos mentiram. Rafe, Kaden e Lia esconderam segredos, mas a bondade ainda habita o coração até dos personagens mais sombrios. E os Vendans, que Lia sempre pensou serem selvagens, desconstroem os preconceitos da princesa, que agora cria uma aliança inesperada com eles. Lutando com sua alta educação, seu dom e sua percepção sobre si mesma, Lia precisa fazer escolhas poderosas que vão afetar profundamente sua família... e seu próprio destino.
Oi leitores do Entre Livros e Amores!
Aqui é a Tassi e dei uma sumidinha, mas voltei para cumprir a promessa de trazer a resenha da continuação do tão aclamado livro da Darkside, The Kiss of Deception. Hoje, iremos falar um pouquinho de The Heart of Betrayal e descobrir como Lia consegue continuar a surpreender nós leitores.
Mas cuidado: Se você ainda não leu o primeiro pode encontrar alguns spoilers por aqui. A continuação pela leitura da resenha fica por sua conta e risco.
                                                                                                             
O livro inicia onde o primeiro terminar. Temos uma Lia sendo levada a Venda por Kaden e também temos muitas descobertas de segredos entre Rafe, Kaden e Lia. E vou confessar já por aqui que se no primeiro livro eu tinha nojinho do Kaden, nesse ele se intensificou. Ele leva Lia até o Komizar (uma espécie de rei no país de Venda) com o “intuito” de salvar ela. Sua desculpa é que se ele convencer o Komizar que Lia tem o “Dom” das primeiras filhas teria a desculpa de Lia permanecer viva para que o Komizar possa usar esse poder em benefício de seus próprios desejos.


Já nos primeiros capítulos relembramos com muita dor uma morte bem significativa e dolorosa que ocorreu no final do livro e o quanto o ato de bravura de Lia naquele momento continua intacto, lhe dando força e ajudando a enfrentar o medo de estar “sozinha” no território inimigo enfrentando muitos desafios para provar que ela não é simplesmente uma princesa qualquer e sim um soldado do exército de seu pai, pronta para acabar com qualquer um que entrar em seu caminho.

Quando Lia é apresentada ao Komizar, este a humilha e ganha algumas batalhas verbais contra nossa protagonista. Ele a obriga a andar em sacos de comida como forma de rebaixa-la até o impossível e mostrar que quem mandar naquele lugar é ele. O primeiro ato de coragem de Lia é transformar o saco que vestia em uma roupa usável somente com algumas amarras e desafiar o Komizar a confirmar que ele nunca mencionou que ela não poderia “customizar” a “peça” de roupa que ele gentilmente lhe deu para usar.

Aos poucos Lia vai ganhando um pouco de respeito do nosso Komizar, mas isso não muda o fato de ele ser um ditador terrível e detestável que sempre que vê uma chance a humilha e a usa para ganhar a confiança escassa de seus súditos. Mas apesar de Lia ajudar ele, ela também ajuda ao recitar versos de Os Últimos Testemunhos de Gaudriel da janela de sua prisão para os aflitos que todos os dias gritam por seu nome.
Eu me surpreendi muito com essa leitura no final do ano de 2016. Foi meu último livro lido e garanto que não foi nenhuma perda de tempo. Novamente somos apresentados a uma Lia cheia de determinação e coragem que pouco se vê por aí. Ela é esperta e nos surpreende durante todo o livro cada vez que uma informação relevante é mostrada. Eu simplesmente pirei quando descobrimos alguns dons incríveis que essa princesa rebelde tem sem que perceba.

Rafe também aparece bastante e tem um papel extremamente importante em toda a história. Ele se revela como príncipe de Dalbreck e trama todo um plano somente para salvar Lia. E eu juro que se esses dois não ficarem juntos eu vou atrás dessa autora matar ela pessoalmente (colunista má detectada por aqui).

Kaden também tem um papel muito importante na história e somos apresentados aos poucos a ele e ao seu mundo, em como ele enxerga tudo e vive. E por mais que isso tenha comovido e ganhado o coração de muitos, o meu continuou com a porta fechada para ele. Somente no final que ele ganhou um pouco da minha simpatia com certa atitude para com Lia e Rafe que, em minha opinião, foi o mínimo depois de tudo.


Também descobrimos mais sobre Venda, a alguns personagens secundários importantes e que acabaram ganhando muito meu coração. Lia também amadurece muito nesse livro através de seus próprios questionamentos e escolhas ao longo da trama e tudo de forma muito sutil.

Sem dar spoiler aqui, temos um final arrasador que te deixa ansioso e roendo as unhas para ter logo em mãos o terceiro livro da Autora e isso, acredito eu, só aumenta o amor pela série e também perceber o quanto a autora é inteligente e perspicaz ao casar cada detalhe da história.

Sobre a edição, nem preciso comentar muito. Quando falamos em Darkside, falamos em excelência e perfeição. Capa dura de folhas um pouco mais grossas e ásperas, amareladas e deliciosas. Cheiroso, com uma capa aveludada e cores que representam bem o teor do livro. A ilustração está incrível e por dentro ele é tão incrível e detalhado quanto o primeiro.

01 junho 2017

[Resenha #72] A Chama Dentro de Nós

Titulo: A Chama Dentro de Nós
Autora: Brittainy C Cherry
Editora:Record
Páginas: 350


Sinopse:Logan Silverstone e Alyssa Walters não têm nada em comum. Ele passa os dias contando centavos para pagar o aluguel, sofrendo com a rejeição dos pais e tentando encontrar um rumo para sua vida caótica. Ela, por outro lado, parece ter um futuro brilhante pela frente. Um dia, porém, um simples gesto dá origem a uma improvável amizade. Ao longo dos anos, o sentimento que os une se transforma em algo até então desconhecido para os dois. Alyssa e Logan não conseguem resistir à atração que sempre sentiram um pelo outro e finalmente descobrem o amor. Mas uma tragédia promete separá-los para sempre. Ou pelo menos é isso que eles pensam. Seriam as reviravoltas do destino e as feridas do coração capazes de apagar para sempre a chama que há dentro deles

Olá meus queridos leitores, hoje vim trazer resenha de um livro que eu já li faz mais de um mês, porém estava difícil colocar em palavras tudo o que eu senti ao longo da leitura, pois foi um mix de emoções que eu não sei bem explicar. Tentei fazer essa resenha umas sete vezes e mesmo assim ainda não era o suficiente para expressar tudo que eu senti, mas vamos lá saber um pouco mais sobre  A Chama Dentro De Nós?


   A estória se inicia quando Logan e Alyssa se conhecem. Logan vai até o lugar onde Alyssa trabalha para comprar algumas coisas, porém seu cartão é recusado ela vendo sua insatisfação, após desligar o telefone e descobri que sua mãe havia gastado todo o seu dinheiro em Coca-Cola ele sai do estabelecimento enfurecido. Alyssa ficou meio comovida com o que tinha acabado de acontecer e por isso acabou pagando as coisas para ele. Logan como é um cara muito orgulhoso relutou em aceitar, porém aceitou com a condição que assim que pegasse o dinheiro ele entregaria a ela.


Alyssa e Logan vivem em mundos completamente diferentes, Alyssa é filha de uma Advogada e vive financeiramente bem, mas em compensação sua mãe só sabe criticar tudo que a menina faz, seu pai é um tanto ausente e sua irmã aparece às vezes em casa. Logan mora no subúrbio tem uma mãe viciada em drogas e um pai envolvido com o trafico que abusa violentamente de sua mãe. Com o passar do tempo à amizade deles vai ganhando força. Um encontra no outro o refugio que precisava como se um fosse à válvula de escape do outro.


 A amizade vai dando lugar a um lindo romance, que ambos querem relutar quanto a isso, mas quando percebem já estão mais envolvidos do que nunca.Mas a vida nem sempre faz as mesmas escolhas do que nós, as vezes ela nos dá uma rasteira que ficamos sem ter para onde correr e foi bem assim que aconteceu com Logan e Aly. Eles passaram muito tempo longe um do outro, sem nem ao menos ter um contato ou uma mensagem, mas agora eis que o destino resolveu coloca-los frente a frente de novo. Logan se considera um novo homem e retorna para sua antiga cidade para exorcizar todos os seus fantasmas, Alyssa também é uma nova mulher trabalha duro para conseguir construir o seu piano bar.



 O irmão de Logan está prestes a se casar com a irmã de Aly, e com isso chama o irmão para a cidade a qual Logan prometeu que jamais voltaria, mas pelo seu irmão ele fazia qualquer coisa, chegando a cidade Logan  descobre que o casamento só seria  em algumas semanas e quer voltar de todo jeito, mas seu irmão o convence a ficar mesmo sobre a má vontade de sua futura esposa. Aly fica surpresa ao vê  Logan na cidade, mas será que o destino quer mesmo que eles terminam o que eles iniciaram ou será o destino pregando peça neles mais uma vez ?


 Não tenho palavras para esse livro, imagina uma pessoa que sofreu, mas sofreu muito com a estória do Logan, eu não revelei muito assim como não estou fazendo em algumas resenhas, pois  não quero estragar a surpresa de ninguém, mas esse livro foi o melhor que li esse ano sem sombra de duvidas. A autora tem um dom de mexer com o nosso emocional.Se eu chorei nesse livro? Foi o que eu mais fiz, chorei igual uma criança, pois tomei a dor dos personagens para mim.

 Alyssa é um personagem que não tem como não amar, ela luta por tudo até não ter mais forças até ela vê que não da mais. É uma menina de um coração enorme com o dom do perdão, eu a compreendi em todas as suas atitudes até algumas que alguns leitores julgaram que eram erradas, tive vontade de sentar com ela e conversar, pois acho que é disso que ela precisava ter alguém para conversar.


Logan, meu querido Logan um personagem que com toda certeza ficará eternizado comigo, ele sofreu mais sofreu muito com o pai .Tem uma cena que não é spoiler  que ele fez alguma coisa que  o seu pai julgava errado  ele era uma criança e  era um dia chuvoso muito chuvoso e por punição o seu pai o colocou do lado de fora da casa debaixo da chuva e o deixou lá por horas e horas e ficava observando da janela para ter certeza de que ele não saiu do lugar que ele havia o colocado, isso mexeu tanto comigo que na hora eu chorei de soluçar. Logan vem de uma família nada convencional ao contrario do irmão que o pai é médico e muito bem sucedido, ele é filho de um traficante que vive batendo em sua mãe. Ao invés do pai ser aquele que o apoia foi ele quem o apresentou ao mundo das drogas e da perdição.  Logan é um personagem que depois da sua volta você consegue perceber o seu amadurecimento e sua mudança de postura. Tive uma vontade enorme de abraça-lo ao longo de muitas situações do livro, pois ele tocou meu coração com sua estória.


Os personagens secundários são de grande importância nesse livro. O irmão do Logan nunca o deixou de ajuda-lo, muito pelo contrario estava sempre ali para apoiar o irmão e ir atrás dele quando ele se metia em coisas erradas. A mãe de Alyssa é uma mulher insuportável se acha a melhor de todas e isso me deixou indignada em muitas partes do livro. Nunca tive tanto nojo de um personagem igual tive do pai do Logan ele é realmente um cretino sem coração.    


Como a cada livro a autora nos proporciona um tema esse ela fala abertamente sobre drogas, violência e violência contra mulher. Como sempre ela abordou de uma maneira tocante como forma de alerta esses temas, a estrutura do enredo ficou  maravilhosa como vocês já devem imaginar. Ela tocou o coração de muitas pessoas com o tema desse livro.

A diagramação do livro está linda não tenho nada a reclamar, fonte padrão e a capa digna de babar. O  livro intercala entre a narração da Aly e do Logan, particularmente amo esse tipo de narrativa, pois me sinto mais conectada aos personagens.O enredo foi mágico, me fez ter um mix de sensações e tenho certeza que muitas pessoas vão se identificar com a estória de Logan e Aly é um amor tão lindo, tão puro e tão verdadeiro que já em enche os olhos. Se me pedissem indicação de algum livro com toda certeza eu indicaria os livro da  Brittainy, pois ela tem o dom de tocar seu coração e te colocar para pensar sobre muitas coisas, por isso indico esse livro de olhos fechados. Alguém já leu?  Gostou? Deixe ai nos comentários.

Bia Coelho

Ei meus amores! Sou a Bia Coelho! 25 primaveras, mineira, mãe da Manu e da Alana, alucinada por livros. e apreciadora de bons romances! Bem vindos ao Entre Livros e Amores!

Colaboradoras

Luanna Oi, eu sou a Luanna do Instagram @pausaparalivros, escorpiana raiz, e vou aparecer aqui com muitas resenhas de livros, além de dicas de filmes, séries... ou seja, tudo o que a gente ama. Não é mesmo? Espero que gostem do conteúdo que postarei e me sigam no Instagram para saber diariamente o que estou achando das leituras

Facebook

Instagram

Categorias


Seguidores

Colaboradoras

Newsletter

Tecnologia do Blogger.

Mais lidos

Arquivos

Editoras parceiras